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A minha aventura

  • Alcino
  • 26 de dez. de 2016
  • 1 min de leitura

A minha aventura no G.A.S Porto começou nas Visitas Domiciliárias. Comecei por visitar a Dona Miquinhas, uma senhora com um brilho muito próprio, mas com um problema de memória grave. Grave ao ponto de se esquecer de comer, por exemplo, mas lúcida o suficiente para ter um longa conversa sobre a fome que se passa no nosso país. Por vezes era um desafio explicar quem nós eramos e o que estávamos a fazer na sua casa. Mas chegou uma altura em que começamos a aperceber-nos de que ela guardava algumas recordações nossas. Perceber que ela tinha ideia de quem eu era, era a melhor das vitórias. Saber que o que fazíamos, acompanha-la durante 2 horas da sua semana, tinha este tipo de impacto na sua vida. Saber que essas duas horas eram horas mais felizes e menos confusas. Horas em que podia contar todas as suas aventuras, imaginadas ou reais. Horas em que não parávamos de rir. Horas em que se deixava cuidar e acabava por ser a maior das cuidadoras. Horas em que era avó. Irá ser sempre uma grande referência para mim, um exemplo de coragem, de amor, de entrega, de serviço. Um exemplo de G.A.S Porto. Com ela compreendi que o "estar", a base do G.A.S Porto, é algo realmente importante e que, apesar de parecer demasiado simples, acaba por fazer toda a diferença.


 
 
 

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